No mês maio, os alunos da Turma 4 (1º semestre - 1/2011) fizeram uma das atividades mais marcantes para os alunos do curso nos semestres iniciais. De 16/05 a 20/05 eles organizaram-se em grupos de até 5 componentes para realizar no final do mês a apresentação do PRATO FEITO. Eles deveriam escolher um dos produtos que aparecem geralmente na sua alimentação, ou algum produto que é característico de sua região e registrar, através de fotos, mapas conceituais, desenhos, texto, poesia, etc., as diferentes relações de produção envolvidas na elaboração do produto escolhido, sem esquecer o lugar insubstituível dos sujeitos nas mesmas. Sempre com o olhar para as diferentes formas de apresentação e sua percepção dos diferentes níveis de abrangência da ação dos sujeitos.
Abaixo, consta uma reportagem de um jornal de Cerro Largo, que fez o registro de parte do processo de investigação de um dos grupos.
Gente, está muito rico o processo de desdobramentos realizados a propósito do prato feito. Este acima é um deles.
ResponderExcluirHá outros que, na sua riqueza e detalhamento até assustam. Dois grupos de alunas de Pedras Altas, e que atuam no polo de Herval, fizeram um trabalho a partir do bife do prato feito. Nem conto, gente: se havia alguém meio propenso a vegetariano no encontro, tenho quase certo que se decidiu na hora. A gente mesmo ficou apavorado com a aula de terror do vir-a-ser do bife e, muitos vão pensar duas vezes antes de comer carne novamente.
Parabéns a todos.
Gente, reli o comentário 01 e acho que ficou meio tétrico. Nada ver com o modo como matam os bichos...
ResponderExcluirQuero ressaltar o movimento cognitivo e epistemológico dos exercícios realizados. Ficou tão claro para os alunos e para as alunas:
- que a realidade não está pronta, acabada;
- que está em vir-a-ser;
- que ela vem se constituindo em abrangências e momentos diferentes,
- que essas abrangências e momentos diferentes são mediados por sujeitos diferentes
- que estes sujeitos estão em relações sociais e de produção da realidade diferentes;
- e que apesar de aparentemente dispersos e seccionados, todos esses momentos estão em relação uns com os outros a partir do modo como a realidade vem vindo e acontecendo.
Esse reconhecimento é essencial e de fundamental importância para entendermos a necessidade de ir ao encontro dessas relações entre sujeitos, dessas relações entre sujeitos e natureza, imediata ou mediatamente estabelecidas.
Valeu o esforço e a qualidade dos trabalhos e a categoria das apresentações.
Evidentemente cada polo trouxe peculiaridades que foram enriquecendo o conjunto dos trabalhos.
Valeu gente.
fernando